BIM 5D e 6D: como simular custos e sustentabilidade antes da obra começar?

Robert jhons
By Robert jhons
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Paulo Twiaschor, conhecedor em Building Information Modeling (BIM), destaca que a evolução dessa tecnologia está revolucionando a construção civil. Com as dimensões 5D e 6D, é possível antecipar custos e avaliar a sustentabilidade ainda na fase de projeto, minimizando riscos e otimizando recursos. Essa abordagem não só aumenta a eficiência, mas também alinha as construções às demandas do mercado por maior controle financeiro e responsabilidade ambiental. 

Neste artigo, exploraremos como essas ferramentas funcionam e por que são essenciais para o futuro da indústria.  Saiba mais, a seguir!

O que é BIM 5D e como ele transforma o planejamento de custos?

O BIM 5D integra o modelo 3D com dados de orçamento, permitindo que os profissionais visualizem os custos em tempo real conforme o projeto evolui. Isso significa que, ao modificar um material ou ajustar um layout, o sistema recalcula automaticamente o impacto financeiro. Essa funcionalidade reduz erros de orçamento e evita surpresas durante a execução, garantindo maior previsibilidade.  

Com Paulo Twiaschor, entenda como o BIM 5D integra orçamento à modelagem para decisões mais inteligentes desde o início.
Com Paulo Twiaschor, entenda como o BIM 5D integra orçamento à modelagem para decisões mais inteligentes desde o início.

Além disso, a tecnologia permite a comparação entre diferentes cenários, como variações de materiais ou métodos construtivos. Conforme destacado por Paulo Twiaschor, essa capacidade de simulação ajuda na tomada de decisões mais estratégicas, equilibrando qualidade e custo-benefício. Empresas que adotam o BIM 5D conseguem reduzir desperdícios e aumentar a eficiência operacional, tornando-se mais competitivas no mercado.  

Como o BIM 6D contribui para construções mais sustentáveis?  

O BIM 6D avança além dos custos, incorporando análises de sustentabilidade e eficiência energética ao longo do ciclo de vida da edificação. Com essa dimensão, é possível simular o consumo de energia, a pegada de carbono e até a durabilidade dos materiais escolhidos. Paulo Twiaschor enfatiza que essa abordagem é crucial para atender às exigências de certificações ambientais, como LEED e AQUA-HQE.  

Outro benefício do BIM 6D é a possibilidade de prever manutenções futuras, reduzindo custos de operação a longo prazo. Essa visão holística permite que arquitetos e engenheiros priorizem soluções ecoeficientes, como sistemas de energia renovável e materiais recicláveis. Dessa forma, as construções não só se tornam mais verdes, mas também mais econômicas em seu uso contínuo.  

Quais são os desafios na implementação do BIM 5D e 6D?

Apesar dos benefícios, a adoção dessas tecnologias ainda enfrenta barreiras, como a necessidade de capacitação da equipe e a integração de softwares específicos. Muitas empresas hesitam em investir em treinamento ou na aquisição de ferramentas compatíveis. Paulo Twiaschor aponta que, sem uma estratégia clara de implantação, os resultados podem ficar abaixo do esperado.  

Outro desafio é a resistência à mudança, comum em setores tradicionais como a construção civil. Para superar isso, recomenda-se uma transição gradual, começando por projetos pilotos que demonstrem o valor do BIM 5D e 6D. À medida que os times se familiarizam com as vantagens, a adoção em larga escala se torna mais viável, impulsionando a inovação no setor.  

O futuro da construção com BIM 5D e 6D

A integração do BIM 5D e 6D representa um avanço significativo para a construção civil, unindo precisão financeira e responsabilidade ambiental. Como demonstrado por Paulo Twiaschor, essas tecnologias permitem decisões mais inteligentes desde o planejamento, reduzindo custos e aumentando a sustentabilidade das obras. Embora existam desafios, os benefícios superam as barreiras iniciais, especialmente quando há comprometimento com a capacitação e inovação.  

À medida que o mercado exige projetos mais eficientes e sustentáveis, o BIM 5D e 6D se tornam diferenciais competitivos essenciais. Empresas que adotarem essas ferramentas estarão à frente, garantindo não apenas economia, mas também um legado ambiental positivo. Como demonstra Paulo Twiaschor, o futuro da construção já começou – e ele é digital, inteligente e verde.  

Autor: Robert jhons

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