Descomplicando o cálculo do imposto de renda pessoa física: Um guia prático

Robert jhons
By Robert jhons
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Segundo o tributarista Leonardo Siade Manzan, o cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) pode parecer complexo, mas seguir um passo a passo estruturado facilita a compreensão e evita erros na declaração. Conhecer as etapas e os elementos que compõem a base de cálculo e o imposto devido é fundamental para o contribuinte. Nesse sentido, este tutorial prático visa guiar o cálculo do IRPF no Brasil.

Quais são os primeiros passos para calcular o Imposto de Renda?

Conforme as normas da Receita Federal, o primeiro passo para calcular o Imposto de Renda é reunir todos os documentos comprobatórios de rendimentos tributáveis recebidos ao longo do ano-calendário. Isso inclui salários, pró-labore, aluguéis, rendimentos de investimentos, aposentadorias e pensões, entre outros. Segundo a legislação, é igualmente importante coletar os documentos referentes a possíveis deduções, como gastos com saúde, educação, dependentes e contribuições para a previdência social e privada.

O segundo passo consiste em determinar a base de cálculo do Imposto de Renda. Segundo Leonardo Siade Manzan, essa base é obtida subtraindo-se dos rendimentos tributáveis as deduções permitidas por lei. Conforme a legislação vigente, as deduções podem ser tanto as legais, como as despesas com saúde e educação, quanto as opcionais, como a dedução do modelo simplificado, que corresponde a 20% dos rendimentos tributáveis, limitado a um determinado valor.

Como aplicar a tabela progressiva e calcular o imposto devido?

Após a apuração da base de cálculo, aplica-se a tabela progressiva anual para determinar o imposto devido. Segundo Leonardo Siade Manzan, essa tabela possui faixas de renda com alíquotas crescentes, o que significa que quanto maior a renda tributável, maior a alíquota incidente. De acordo com as normas da Receita Federal, a cada faixa de renda corresponde uma alíquota e uma parcela a deduzir, que evita a tributação integral pela alíquota da faixa superior.

Leonardo Siade Manzan
Leonardo Siade Manzan

Conforme o método de cálculo, o imposto bruto é obtido multiplicando-se a base de cálculo pela alíquota correspondente à sua faixa de renda e, em seguida, subtraindo-se a parcela a deduzir da mesma faixa. Sobre o imposto bruto podem incidir ainda as deduções por dependentes e outras deduções específicas, resultando no imposto líquido devido. Consoante a legislação, é crucial utilizar a tabela progressiva vigente no ano-calendário da declaração.

Quais são os próximos passos após o cálculo do imposto?

Após o cálculo do imposto líquido devido, o contribuinte deve verificar se houve retenção de Imposto de Renda na fonte ao longo do ano. Segundo Leonardo Siade Manzan, essa retenção é informada nos comprovantes de rendimentos e pode ser deduzida do imposto líquido apurado. De acordo com as normas fiscais, se o valor retido na fonte for superior ao imposto líquido devido, o contribuinte terá direito à restituição da diferença.

Conforme as opções disponibilizadas pela Receita Federal, caso o imposto líquido devido seja superior ao valor retido na fonte, o contribuinte deverá pagar a diferença, podendo optar pelo pagamento em cota única ou em até oito parcelas, acrescidas de juros a partir da segunda parcela. A declaração do Imposto de Renda deve ser preenchida e enviada dentro do prazo estabelecido pela Receita Federal, utilizando o programa gerador da declaração ou o aplicativo Meu Imposto de Renda. 

Como exposto por Leonardo Siade Manzan, o cálculo do Imposto de Renda, embora siga um roteiro definido, exige atenção aos detalhes e ao conhecimento da legislação tributária. A organização dos documentos e a compreensão das deduções permitidas são passos cruciais para otimizar o resultado da declaração. Nesse sentido, a busca por informações confiáveis e, se necessário, a consultoria de um tributarista podem facilitar o processo.

Autor: Robert jhons

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